Cidades

Ativista lidera mobilização para resgatar égua espancada por cavalo; ferida, animal não resiste

Rebatizada de “Esperança”, animal não resistiu. Caso foi em Pracinha.

Por: Da Redação atualizado: 12 de janeiro de 2021 | 14h21
Animal recebeu todo o suporte mobilizado por voluntários, mas não resistiu (Reprodução/Redes Sociais). Animal recebeu todo o suporte mobilizado por voluntários, mas não resistiu (Reprodução/Redes Sociais).

A noite do último domingo (3) foi marcante para a ativista pela causa animal Mônica Sgarbi, fundadora e presidente do projeto "Protetores Lucélia". Ela foi acionada para o resgate a uma égua na cidade vizinha de Pracinha, distante 18 km, espancada por um cavalo, e deixada no local para morrer.

Todos os passos, na mobilização de parceiros, voluntários e o resgate ao animal foram mostrados por ela, em suas redes sociais. As postagens tinham o intuito de atualizar o público sobre o socorro, além de sensibilizar para a obtenção de ajuda.

(Reprodução/Redes Sociais).

Durante o resgate, a égua foi rebatizada e recebeu o nome de “Esperança”. Mesmo com todo o suporte, socorro, medicamentos e a atuação de médico veterinário, o animal não resistiu. A égua morreu na manhã desta terça-feira (5).

O AQUI LUCÉLIA ouviu a ativista, que deu detalhes de toda a mobilização em torno do primeiro animal de grande porte resgatado pelos “Protetores de Lucélia”. Segundo Mônica, na noite de domingo a égua ficou jogada no meio do pasto, em Pracinha, após ter apanhado de um "cavalo inteiro", que é agressivo e vive solto pela localidade. Depois arrastaram o animal para o final de uma rua, onde uma pessoa viu e entrou em contato com os protetores da cidade vizinha. “Vendo o estado dela, não pude negar ajuda”, disse.

(Reprodução/Redes Sociais).

Segundo Mônica, o proprietário do animal ferido alegou que a égua era de propriedade do seu filho, que mora em outra cidade. Ele teria solicitado ajuda de um médico veterinário da Prefeitura de Pracinha, mas viu que não resolveu. Sem condições de pagar um profissional particular, deixou o animal pelo local, esperando a morte.

Depois de ter contato com o caso, Mônica iniciou uma rápida mobilização, pelas redes sociais, telefone e aplicativos de mensagens. “Mobilizei um grande grupo de pessoas, a Polícia Militar, a Prefeitura de Pracinha, moradores de Pracinha que inclusive passaram a noite com ela, virando ela de uma em uma hora, e contei com a ajuda do veterinário de animais de porte grande "Marinho", da cidade de Adamantina, que atendeu imediatamente a égua”, conta.

De acordo com a ativista, de início foram aplicados antitóxicos e antibióticos, na égua, e como estava desidratada, foram aplicados 20 litros de soro. Depois desse atendimento inicial, o veterinário voltou novamente na madrugada para realizar novo atendimento. “O estado estava crítico”, lembra.

(Reprodução/Redes Sociais).

(Reprodução/Redes Sociais).

Além do suporte, Mônica também mediou uma condição futura melhor, para a égua. A ativista entrou em acordo com o proprietário, que doou o animal para os Protetores de Lucélia. Depois do socorro inicial, a égua passou toda a segunda-feira sob observação e cuidados, porém seu quadro de saúde se agravou, em decorrência de hemorragia interna, e morreu na manhã de terça-feira. “Nossa luta não foi em vão. Esperança descansou e foi cuidada cada segundo. Garantimos conforto pra ela e que não sentisse dor”, diz. “São Francisco nos abençoou com uma corrente imensa de solidariedade em prol da Esperança. Continuamos firmes. Os animais precisam de nós, Nossa luta é por eles”, completa. (Continua após a publicidade...)

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Agradecimentos

Ao final, Mônica fez questão de agradecer todos que se mobilizaram em torno do socorro à Esperança. “Agradeço ao Ricardo do Palácio do Sorvete de Lucélia, ao meu noivo Cleber dos Anjos, ao Fernando Bianchi da PM de Inúbia, as companheiras protetoras Daniela Dambro's, Marinara Landim Barros, Célia Florentino, Ludmilla Cracco e Andréia Martinez. Agradeço aos moradores de Pracinha que não saíram um minuto sequer do lado dela e fizeram de tudo para nos ajudar. Agradeço também ao pessoal da Prefeitura de Pracinha, o prefeito que foi super solidário e colocou os funcionários à nossa disposição. E agradeço ao veterinário Marinho por todo suporte e carinho”, finaliza.

Como ajudar?

O “Protetores Lucélia” é um projeto que ajuda animais abandonados, de Lucélia e região, fornecendo alimentação, carinho e saúde. A iniciativa é voluntária e mobiliza parceiros e colaboradores. As ações recebem doações, como rações, e ajuda financeira para custeio de despesas com procedimentos veterinários e medicamentos. Para saber mais, acesse aqui a fanpage. Veja como fazer doações:

(Divulgação).

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